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Como funciona um FIDC e formas mais simples de operar

Written by Redação Bankme | 20/06/2025 15:00:00

 

Neste artigo, você vai entender como funciona um FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), alternativa para captação de recursos que segue em alta no mercado.

Impulsionadas por um cenário de juros altos e crédito restrito, as empresas estão em busca por alternativas mais eficientes ao sistema bancário tradicional.

Nesse contexto, os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) permanecem como uma das estruturas mais utilizadas por grandes empresas para captar recursos com base em recebíveis. Mas apesar da visibilidade, a complexidade e o custo para abrir e operar um FIDC ainda criam barreiras para boa parte do middle market.

Neste artigo, vamos explicar como funciona um FIDC, por que ele continua em alta e apresentar duas alternativas mais simples, acessíveis e eficientes para empresas de médio porte.

Como funciona um FIDC

O FIDC é um fundo de investimento que aplica seus recursos majoritariamente em direitos creditórios, ou seja, valores que uma empresa tem a receber, como duplicatas, notas fiscais, cheques, aluguéis, entre outros.

Na prática, ele funciona como uma forma de antecipar recebíveis por meio da captação com investidores, permitindo que a empresa tenha liquidez imediata sem recorrer a empréstimos bancários.

Um FIDC é estruturado com duas partes principais:

  • A empresa cedente dos recebíveis, que vende seus direitos creditórios ao fundo;

  • Os investidores, que aplicam recursos no fundo e recebem o retorno com base nos recebíveis adquiridos.

Esse modelo é amplamente utilizado por grandes empresas e grupos econômicos como forma de financiar operações, acessar capital com menor custo e diversificar fontes de recursos.

Por que os FIDCs continuam em alta?

Mesmo com as exigências envolvidas, os FIDCs seguem como uma estrutura muito utilizada por grandes empresas, especialmente em um ambiente de crédito restrito e Selic elevada.

Entre os fatores que explicam essa popularidade, estão:

Alternativa ao sistema bancário

Com a elevação das taxas de juros e o aumento do IOF em 2025, o crédito bancário se tornou mais caro e burocrático. Os FIDCs permitem que empresas acessarem capital sem recorrer diretamente a bancos, o que representa ganho de autonomia e redução de custos em operações de grande escala.

Rentabilidade para investidores

Os FIDCs oferecem um retorno atrativo para investidores institucionais e profissionais, pois são indexados a recebíveis corrigidos por inflação, CDI ou taxas acordadas entre as partes. Em um ambiente de juros altos, isso torna o produto ainda mais competitivo frente a CDBs e Tesouro Direto.

Flexibilidade e customização

Um FIDC pode ser estruturado sob medida para atender setores específicos como logística, saúde, indústria ou tecnologia. É uma ferramenta sofisticada que permite alinhar risco, retorno e perfil dos recebíveis ao interesse dos cotistas.

Mas afinal, qual o problema? Por que nem toda empresa pode ter um FIDC?

Apesar das vantagens, o processo de criação, operação e de entender como funciona um FIDC é complexo, caro, demorado e altamente regulado.

  • Demanda a contratação de gestores, administradores fiduciários e auditores independentes;

  • Envolve a elaboração de um regulamento detalhado, análise de risco dos recebíveis e compliance contínuo com normas do mercado de capitais;

  • E exige um faturamento extremamente alto para diluir os custos operacionais do fundo.

Na prática, os FIDCs são soluções viáveis apenas para as maiores empresas do país, que tenham volume suficiente para justificar o investimento.

Empresas de médio porte, com faturamento entre R$30 milhões e R$400 milhões anuais, acabam sofrendo mais para se adequar a essa lógica, mesmo que possuam uma operação sólida e uma carteira de recebíveis qualificada.

Mini Banco e Bankme ProInvest: alternativas mais acessíveis e repletas de vantagens

Para empresas que buscam os mesmos benefícios de um FIDC, mas sem a complexidade e os custos da estrutura tradicional, a Bankme oferece duas soluções ajustadas à realidade do middle market: o Mini Banco e o Bankme ProInvest.

Mini Banco: uma estrutura de crédito própria dentro da sua empresa

O Mini Banco é uma estrutura regulada e segura que permite que sua empresa antecipe seus próprios recebíveis utilizando capital próprio ou de investidores da sua rede, sem depender de bancos ou factorings.

Com ele, a empresa assume o controle da operação de crédito, define prazos e taxas, elimina intermediários e passa a rentabilizar os recursos que antes eram consumidos em tarifas, juros e impostos.

Trata-se de uma solução muito semelhante ao FIDC, mas com adesão rápida (estrutura pronta em 5 dias) e muito mais acessível.

Vantagens do Mini Banco:

  • Liquidez imediata com menor custo;

  • Autonomia sobre política de crédito e deságio;

  • Eliminação de IOF e tarifas bancárias;

  • Rentabilidade sobre o capital dos sócios;

  • Plataforma tecnológica para gestão e emissão de títulos;

  • Possibilidade de antecipar também os recebíveis de fornecedores.

É a solução ideal para quem busca a robustez de um FIDC, com agilidade, simplicidade, segurança e com um custo acessível.

Veja no vídeo abaixo como a plataforma funciona na prática:

 

 

Bankme ProInvest: captação direta com quem já confia na sua empresa

Já o Bankme ProInvest é voltado para empresas que desejam captar recursos diretamente com sua rede de confiança, sócios, familiares, parceiros estratégicos, por meio de emissão de debêntures privadas, com segurança jurídica e gestão via plataforma.

A estrutura permite acessar capital com mais previsibilidade e alinhamento, sem impactar rating bancário nem comprometer o SCR da empresa.

Por que o Bankme ProInvest se destaca:

  • Captação com prazos longos e taxas competitivas;

  • Retorno superior para os investidores da rede (até 2% ao mês);

  • Estrutura legal validada e com suporte completo;

  • Ideal para projetos de expansão, reestruturação ou alívio de caixa.

É uma forma de transformar quem acredita no seu negócio em investidor, e crescer com apoio de quem já está ao seu lado.

FIDCs seguem relevantes, mas não são a única opção

Neste artigo, explicamos como funciona um FIDC, pois isso é essencial para entender a lógica do mercado de crédito estruturado no Brasil. Mas é igualmente importante reconhecer que essa estrutura, embora poderosa, não atende à realidade da maioria das empresas de médio porte.

Com a alta dos juros, o encarecimento do crédito e o aumento do IOF, soluções alternativas como o Mini Banco e o Bankme ProInvest se consolidam como respostas modernas e acessíveis. com os mesmos fundamentos dos FIDCs, mas com menos burocracia, menor custo e mais autonomia para quem empreende.

Fale com um especialista da Bankme e descubra como aplicar essas soluções na sua empresa.

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