Em meio a um cenário econômico desafiador, uma indústria alimentícia transformou capital ocioso dos sócios em uma fonte de lucro consistente e, em paralelo, corrigiu o fluxo de caixa por meio da emissão de debêntures privadas.
O ano de 2025 está apresentando grandes desafios para as indústrias brasileiras. Com taxas de juros elevadas, o tarifaço dos EUA, a maior Taxa Selic desde 2006 e o aumento da IOF, empresas que operam com prazos longos de recebimento enfrentam pressão constante no caixa e custos crescentes de capital.
Uma indústria do setor alimentício, por exemplo, precisava pagar fornecedores em até 18 dias, passava por um ciclo de produção de 15 dias, mas só recebia de seus clientes após 60 dias, gerando um descompasso de 42 dias no caixa. Com a limitação do crédito e o encarecimento das operações bancárias pressionando ainda mais as margens, o problema aumentava, exigindo um capital constante para manter a operação fluindo.
Além da dependência de capital de terceiros e da falta de controle financeiro, a empresa possuía um recurso muitas vezes ignorado: o capital dos próprios sócios, que estava aplicado em opções de renda fixa tradicionais. A partir disso, surgiu a ideia de transformar esse capital parado na pessoa física (PF), para financiar a própria empresa e corrigir o seu fluxo de caixa.
Para enfrentar esses desafios, a empresa, em parceria com a Bankme, estruturou um Mini Banco, utilizando debêntures privadas como instrumento principal. Essa abordagem permitiu a criação de uma fonte de financiamento interna, reduzindo a dependência de crédito externo e oferecendo maior autonomia financeira.
As debêntures privadas são títulos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de captar recursos diretamente de investidores, sem a necessidade de recorrer ao mercado público. Neste caso, os próprios sócios da empresa atuaram como investidores, aportando recursos por meio da aquisição dessas debêntures.
A estruturação envolveu a emissão de debêntures privadas com prazos e taxas de juros definidos, proporcionando uma remuneração atrativa para os sócios e, ao mesmo tempo, garantindo recursos para a empresa antecipar recebíveis e equilibrar seu fluxo de caixa.
As debêntures privadas são uma forma eficiente de os sócios investirem no crescimento da própria empresa, com retornos atrativos. Aqui, os sócios aportam capital por meio de debêntures, que são títulos de dívida emitidos pela empresa, garantindo uma remuneração superior ao mercado tradicional – por exemplo, 140% do CDI, enquanto aplicações convencionais em renda fixa pagam bem menos.
Enquanto isso, a empresa utiliza esse recurso para corrigir seu fluxo de caixa, financiar produção e até antecipar recebíveis a um custo baixo (entre 1,5% e 2% ao mês), muito menor que linhas de crédito tradicionais.
É um ganha-ganha:
Investidores (sócios) recebem alta rentabilidade, acima da renda fixa comum, com segurança por estarem alocando em seu próprio negócio.
A empresa trabalha com capital acessível, mantém o caixa saudável e impulsiona suas operações sem depender de bancos ou taxas elevadas.
Dessa forma, todos saem ganhando: os sócios multiplicam seus rendimentos, e a empresa acelera seu crescimento com um custo financeiro otimizado.
Com essa operação com debêntures privadas, a empresa alcançou resultados significativos:
A nova estrutura financeira não apenas corrigiu o fluxo de caixa negativo, mas transformou o custo em uma fonte real de lucro, demonstrando a eficácia da utilização de debêntures privadas como instrumento de financiamento interno.
A adoção de debêntures privadas trouxe diversos benefícios tanto para a empresa quanto para os sócios.
Para a empresa, estruturar o Mini Banco proporcionou um fluxo de caixa mais previsível e equilibrado, além de uma significativa redução dos custos financeiros. Com mais liquidez e controle, a companhia passou a ter maior poder de negociação com fornecedores e a operar com crescimento mais sustentável e estratégico.
Já para os sócios, os benefícios incluem uma rentabilidade superior à de investimentos tradicionais, participação direta nos resultados da empresa, melhor organização do planejamento financeiro pessoal e segurança na aplicação dos recursos.
A Bankme é pioneira e a única securitizadora no Brasil com mais de 160 estruturas implementadas e ativas. Sua solução combina segurança jurídica, tecnologia de ponta e eficiência operacional, permitindo que empresas deixem de depender de crédito tradicional e passem a controlar sua própria estrutura financeira.
Com implementação ágil e uma estrutura pronta para operar, o Mini Banco pode ser colocado em funcionamento em até cinco dias, sem entraves legais ou burocráticos. A empresa conta ainda com acompanhamento em todas as etapas do processo, desde o diagnóstico inicial até a consolidação da operação.
Muitas empresas têm sócios com capital disponível (como recursos pessoais), mas enfrentam limitações para injetar esse dinheiro diretamente na PJ – seja por questões fiscais, burocráticas ou de governança.
O Mini Banco resolve esse gap:
Modelo ideal para:
Empresas com recebíveis recorrentes, mas caixa apertado, e que tenham sócios que querem rentabilizar seu capital pessoal no negócio, de forma estruturada e eficiente.
Mesmo em um cenário econômico desafiador, é possível transformar escassez em rentabilidade. Se sua empresa também sofre com fluxo de caixa, crédito caro e conta com sócios que querem investir na sua empresa, mas não conseguem fazer isso de forma estruturada, a emissão de debêntures privadas pode ser o caminho para captar recursos para sua empresa de forma privada
A experiência da indústria alimentícia apresentada demonstra que, com planejamento e a parceria certa, é possível utilizar recursos internos de forma estratégica, garantindo liquidez, rentabilidade e autonomia.
Se você deseja explorar essa estratégia e entender como as debêntures privadas podem beneficiar sua empresa, clique aqui para fazer o download do case completo e descubra como implementar um Mini Banco adaptado às suas necessidades.
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