Historicamente, o mercado de crédito do Brasil sempre esteve concentrado na operação de 5 grandes instituições bancárias. Após a ditadura militar começaram a surgir alternativas com o intuito de atender a grande demanda das empresas brasileiras por recursos, começando pelas Factorings.
Na sequência, começaram a surgir novas instituições especializadas em oferecer soluções de crédito, como as Empresas Simples de Crédito (ESC), Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC’s) e, por fim, as securitizadoras.
Neste artigo, vamos explorar como este instrumento tem aberto espaço para soluções inovadoras, como o Mini Banco, e qual sua importância para democratização do acesso a crédito no país.
De acordo com a Lei 14.430/2022, Securitizadoras são instituições não financeiras constituídas sob a forma de sociedade por ações que têm como finalidade realizar operações de securitização.
De maneira simplificada, uma securitizadora tem como principal conceito a aquisição de recebíveis do mercado empresarial mediante deságio, utilizando para isso os recursos provenientes da emissão de debêntures.
O modelo de negócio é baseado em compra de títulos de dívidas que determinada companhia tem para receber no futuro, em troca de pagamento antecipado. Nesse sentido, a Securitizadora recebe, por consequência,uma parte do valor como remuneração.
Para entender melhor, imagine este exemplo: João possui uma empresa de pintura e presta serviços para uma grande construtora. Ao final do trabalho realizado, João emite uma nota fiscal para a construtora, que fará o pagamento a ele no prazo de 30 dias.
João possui uma série de funcionários para pagar e não pode esperar 30 dias para receber os recursos, procurando, a partir disso, uma Securitizadora.
Então ele vende esse direito de receber da construtora para a Securitizadora, que pagará a ele à vista, mediante um deságio. Ao final de 30 dias, a Securitizadora receberá o pagamento integral da construtora.
Confira a ilustração abaixo para entender como funciona este processo:
Essa solução tem ajudado diversas empresas e empresários a obterem o equilíbrio de seus fluxos de caixa, a terem mais recursos para expandir suas atividades ou até mesmo para aquisição de novos bens, contribuindo diretamente para a saúde financeira desses negócios.
As securitizadoras só não chegam a mais mercados e impactam mais negócios por alguns desafios estruturais. O primeiro deles está relacionado a dificuldade de estruturação, afinal, os processos burocráticos e o tempo para constituição de uma sociedade anônima fechada podem desanimar até os empresários mais otimistas.
Outros desafios estão relacionados à escassez de recursos para operação, a inadimplência e a construção de um time de especialistas que contribua com a tomada de decisão.
É neste sentido que o Mini Banco, da Bankme, se destaca, como você verá a seguir.
Considerado a evolução da securitizadora tradicional, o Mini Banco revoluciona a securitização e oferece uma alternativa eficiente e descomplicada para empreendedores que desejam atuar no mercado de crédito com mais segurança e lucratividade.
Além de cuidar de todas as demandas burocráticas, operacionais e contábeis do Mini Banco, a Bankme ainda fornece recursos para ampliar as oportunidades de negócios de seus banqueiros.
Veja as vantagens que o Mini Banco oferece em relação às securitizadoras tradicionais:
O Mini Banco oferece 2 opções de alavancagem de capital, sendo elas o Redesconto e o Aporte.
Na primeira, o banqueiro redesconta os títulos operados pelo Mini Banco com a Bankme, garantindo liquidez imediata para novas operações.
Já na segunda, o banqueiro solicita aporte de recursos, seja por meio da emissão de uma CCB, ou por meio da emissão de debêntures, capitalizando sua estrutura para operar da forma que desejar.
Enquanto uma securitizadora tradicional só oferece o produto de antecipação de recebíveis, a Bankme utiliza tecnologia para conectar o Mini Banco a outros produtos de originação de crédito, como é o caso da Cédula de Crédito de Bancário, permitindo que o cliente oferte financiamentos e empréstimos, e atendendo não apenas empresas como também pessoas físicas.
Estruturar uma securitizadora envolve diversos processos burocráticos como elaboração do estatuto social da sociedade anônima, estruturação do boletim de subscrição do capital, organização do termo de posse dos membros, abertura de uma conta transitória, entre diversos outros que podem levar mais de 60 dias para ficarem prontos. Já no Mini Banco, essa burocracia pode ser extinta.
Os Mini Bancos podem iniciar suas atividades a partir da emissão de debêntures e fazer suas primeiras operações em menos de 7 dias após a assinatura do contrato.
Para uma tomada de decisão assertiva na concessão de crédito, além de contar com a parte tecnológica, você precisará de um time especialista para cuidar das demandas de análise de crédito, estruturação de garantias, emissão de contratos, programação de pagamentos, entre diversas outras demandas, certo?
Os Mini Bancos já contam com toda a estrutura operacional e financeira do time de especialistas da Bankme, poupando você de ter que contratar um enorme número de colaboradores para te auxiliar.
Toda empresa necessita dos serviços de um profissional capacitado para cuidar da contabilidade. Nas securitizadoras ou em qualquer outra empresa de crédito, isso se torna ainda mais imprescindível.
Além do DRE e do Balanço Patrimonial, esse tipo de empresa ainda precisa cumprir com diversas obrigações com o fisco. Neste aspecto, o Mini Banco se destaca, uma vez que a Bankme é responsável por todas as obrigações fiscais, emitindo as guias necessárias para deixar a contabilidade em dia.
Além da simplificação da captação de recursos e da operação de backoffice do Mini Banco, a Bankme ainda oferece uma plataforma completa para sua operação, permitindo que você administre seu Mini Banco com eficiência e segurança por meio de dashboards e relatórios exclusivos.
Você economiza tempo e recursos, focando no que realmente importa: gerar negócios.
A Bankme conta hoje com mais de 70 Mini Bancos em operação, espalhados por 16 estados do país, consolidando-se como a maior gestora de Securitizadoras do Brasil.
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