O mercado financeiro brasileiro está em constante evolução, sempre em busca de soluções inovadoras para atender às necessidades de empresas e investidores.
Nesse cenário, um exemplo que tem se destacado muito ultimamente são os FIDCs, ou Fundos de Investimento em Direitos Creditórios.
Essa modalidade de fundo tem crescido em popularidade principalmente em 2024, oferecendo uma alternativa tanto para empresas que precisam captar recursos quanto para investidores em busca de rendimentos diferenciados.
Mas o que exatamente são esses fundos? Por que estão tão em alta no mercado atual? O que explica sua ascensão no contexto econômico? E o que você precisa fazer para abrir um FIDC?
Neste artigo, vamos esclarecer todas as dúvidas e te apresentar uma forma de aproveitar as mesmas vantagens do FIDC para sua empresa por meio de uma solução muito mais acessível e simplificada para empresas de médio porte.
FIDC: o que é
O FIDC é uma modalidade de fundo de investimento que aplica seus recursos majoritariamente em direitos creditórios.
Esses direitos representam valores que uma empresa tem a receber no futuro, como duplicatas, cheques, contratos de financiamento, aluguéis ou outros recebíveis.
Em essência, o FIDC funciona como um mecanismo para antecipar esses recebíveis, convertendo-os em capital imediato para a empresa e diminuindo a necessidade de captação em outras instituições financeiras..
Ou seja, por trás do funcionamento do FIDC, há dois grupos principais de participantes:
Empresas: cedem seus direitos creditórios ao fundo em troca de liquidez imediata, sem depender totalmente das linhas de crédito tradicionais.
Investidores: aplicam recursos no fundo, adquirindo cotas, com o objetivo de obter rentabilidade a partir dos recebíveis.
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Por que o FIDC está tão em alta?
Nos últimos anos, os FIDCs passaram a ocupar um espaço estratégico no mercado financeiro. Diversos fatores contribuem para sua crescente popularidade, tanto entre empresas quanto entre investidores:
Alternativa ao sistema financeiro tradicional
O acesso ao crédito em bancos tradicionais vem se tornando cada vez mais impeditivo por conta de aspectos como as altas taxas de juros e exigências burocráticas. Os FIDCs oferecem uma solução ao permitir que algumas empresas transformem seus recebíveis em liquidez, sem precisar recorrer a empréstimos convencionais para captar recursos.
Potencial de retorno atrativo para investidores
Em um cenário de alta na taxa Selic, os rendimentos dos FIDCs, atrelados a direitos creditórios, tornam-se altamente competitivos para quem busca renda fixa.
Flexibilidade e personalização
Um grande diferencial dos FIDCs é sua flexibilidade. Eles podem ser estruturados para atender a setores específicos do mercado de trabalho, contemplando segmentos como indústria e logística, saúde, educação, construção civil, tecnologia, entre diversos outros.
Alternativa robusta para momentos de incerteza econômica
Durante momentos de incerteza econômica, os FIDCs se mostram uma alternativa robusta, pois permitem às empresas acessar capital de giro rapidamente, enquanto investidores aproveitam o potencial de rendimentos ajustados ao risco.
Movimentos do mercado que influenciam esse cenário
A ascensão dos FIDCs não é um fenômeno isolado; ela está diretamente ligada às tendências do mercado financeiro e ao contexto econômico atual. Algumas dessas influências incluem:
Encarecimento do crédito bancário
Além da taxa de juros, bancos tradicionais têm atrelado a concessão de crédito à aquisição de produtos extras que encarecem a captação de recursos. Isso abre espaço para que os FIDCs se tornem uma alternativa atrativa para empresas.
Digitalização e avanço das fintechs
O crescimento das fintechs tem impulsionado a popularidade dos FIDCs. Essas startups financeiras atuam como facilitadoras na estruturação de fundos, criando processos mais ágeis e acessíveis para investidores e empresas.
Alta na taxa de juros
Em um ambiente de juros elevados, os retornos dos FIDCs se tornam ainda mais atrativos. Como muitos direitos creditórios são corrigidos por índices de inflação ou pela taxa Selic, os investidores encontram nesse produto uma forma de proteger seu patrimônio contra a perda de poder de compra.
O Processo Complexo de Abrir um FIDC
Estabelecer um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é uma tarefa que demanda planejamento meticuloso, conhecimento técnico e recursos financeiros significativos.
Embora os FIDCs ofereçam vantagens na captação de recursos, especialmente para empresas de grande porte, o processo de criação é intrincado e pode ser desafiador para pequenos e médios empresários. Tanto é que ao final deste artigo, vamos apresentar uma alternativa voltada para quem não possui os recursos financeiros suficientes, mas ainda assim deseja aproveitar as vantagens dessa estratégia.
A constituição de um FIDC requer conformidade com as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso implica na elaboração de um regulamento detalhado, que deve contemplar a política de investimento, critérios de composição da carteira, riscos envolvidos e outras especificações operacionais. Além disso, é necessário o registro do fundo junto à CVM, processo que demanda tempo e atenção aos detalhes legais.
Analisar e precificar os direitos creditórios também é uma etapa crítica na hora de compor a carteira do FIDC. Isso envolve a análise de risco de crédito, verificação da qualidade dos recebíveis e definição de critérios de elegibilidade.
Essa análise demanda expertise especializada e pode ser bastante onerosa.
Além do mais, a gestão de um FIDC requer monitoramento contínuo dos ativos, avaliação de performance, gestão de riscos e conformidade com as obrigações regulatórias. Essa complexidade operacional demanda uma estrutura organizacional robusta e profissionais qualificados, o que pode ser desafiador para empresas menores.
E para complementar, a empresa precisa ter um faturamento equivalente as maiores empresas do Brasil para poder aproveitar as vantagens de ter um FIDC.
Essa escala é necessária para que os custos de estruturação e operação do fundo sejam compensados pelos benefícios obtidos, o que muitas vezes acaba gerando barreiras para empresas de médio porte.
No entanto, existem alternativas no mercado que oferecem benefícios semelhantes com menor complexidade e custos reduzidos, clique aqui para conferir!
Debêntures: alternativa que está em alta
Na mesma seara de alternativas eficazes para empresas que buscam captar recursos no mercado de capitais, as debêntures títulos de dívida, emitidos por sociedades anônimas, permitem que as empresas obtenham financiamento diretamente de investidores, sem intermediação bancária.
O que são debêntures?
Debêntures são títulos de renda fixa emitidos por empresas com o objetivo de captar recursos para financiar projetos, expandir operações ou reestruturar dívidas.
Ao adquirir uma debênture, o investidor está, na prática, emprestando dinheiro à empresa emissora, que se compromete a remunerá-lo com juros em prazos e condições previamente estabelecidos.
Por que as debêntures estão em alta?
Diversos fatores têm contribuído para o aumento da emissão e da atratividade das debêntures no mercado brasileiro:
Cenário de taxas de juros elevadas
Como dito anteriormente, em períodos de alta na taxa Selic, as debêntures oferecem retornos mais atrativos aos investidores, superando outras modalidades de renda fixa tradicionais. Isso incentiva tanto empresas a emitirem quanto investidores a adquirirem esses títulos.
Diversificação de fontes de financiamento
Empresas buscam diversificar suas fontes de recursos, reduzindo a dependência de empréstimos bancários. As debêntures surgem como uma alternativa viável, permitindo acesso a capital com prazos e condições mais flexíveis.
Aumento da participação de investidores institucionais e individuais
A maior conscientização sobre as debêntures e seus benefícios tem atraído tanto investidores institucionais quanto pessoas físicas, ampliando o mercado e incentivando novas emissões.
Tem uma empresa de médio porte, mas quer aproveitar as vantagens de um FIDC? Conheça a Bankme!
Empresas de médio porte frequentemente enfrentam desafios significativos para acessar crédito no sistema financeiro tradicional. Altos custos, exigências de reciprocidade e taxas de juros elevadas tornam o crédito bancário um fardo que pode comprometer a lucratividade e limitar o crescimento do negócio.
No entanto, o Bankme surge como uma alternativa inteligente e segura para empresas desse porte, permitindo a criação de uma estrutura própria de captação de recursos de forma eficiente, segura e econômica.
O desafio do crédito bancário tradicional
Empresas de médio porte que faturam entre R$ 20 e R$ 100 milhões anuais, geralmente chamadas de "middle market", encontram-se em um limbo financeiro. Elas são grandes demais para depender exclusivamente de pequenas linhas de crédito e financiamentos simples, mas muitas vezes não possuem escala para acessar estruturas sofisticadas, como FIDCs.
Os custos bancários representam um grande entrave. Taxas de juros elevadas e a prática comum de condicionar condições “atrativas” à contratação de produtos adicionais, como seguros e pacotes de serviços, aumentam as despesas financeiras e pressionam o fluxo de caixa.
Além disso, a burocracia imposta pelos bancos dificulta a agilidade na obtenção do capital necessário, prejudicando a capacidade da empresa de se adaptar rapidamente a novas oportunidades de mercado.
Pensando nisso, a Bankme oferece uma solução inovadora e acessível para empresas de médio porte que desejam sair da dependência do sistema bancário tradicional, por meio de uma plataforma que permite que as empresas criem suas próprias estruturas financeiras, viabilizando a captação de recursos de maneira direta e com custos significativamente menores.
Como a solução da Bankme funciona?
Estrutura própria de crédito
Empresas podem operar com recursos de sócios, captar com terceiros por meio de debêntures ou até mesmo alavancar capital por meio de funding da própria Bankme.
Flexibilidade na operação
A estrutura do Mini Banco permite que o negócio tenha controle total sobre suas operações de crédito. Isso significa que as condições, taxas e prazos podem ser moldados para atender às necessidades específicas da empresa e de seus investidores.
Segurança e eficiência
O sistema da Bankme proporciona uma plataforma segura e transparente para gerenciar as operações financeiras, oferecendo suporte técnico e jurídico que garante conformidade com as regulamentações.
Dessa forma, empresas de grande porte podem aproveitar vantagens como:
Eliminação de intermediários
Sem a necessidade de recorrer 100% aos bancos, a empresa pode acessar diretamente o capital necessário, economizando em taxas e evitando exigências desnecessárias.
Captação de recursos com flexibilidade
A empresa pode personalizar sua estratégia de captação, seja emitindo debêntures para investidores específicos, utilizando recursos de sócios ou alavancando o capital com o crédito da Bankme.
Aumento da lucratividade
Ao reduzir os custos financeiros e centralizar suas operações de crédito, a empresa potencializa sua margem de lucro e melhora sua posição competitiva no mercado.
Com a Bankme, empresas de médio porte finalmente têm acesso a uma solução que antes era exclusiva de grandes corporações.
Ao criar sua própria estrutura financeira, esses negócios podem crescer com mais liberdade, eficiência e rentabilidade, deixando para trás as limitações impostas pelos bancos tradicionais. É a oportunidade perfeita para potencializar resultados e assumir o controle total do próprio futuro financeiro.
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