Skip to content
Janeiro 6, 2025
7 min read time

Securitizadora e Factoring: quais são as diferenças e qual gera mais lucratividade?

securitizadora e factoring

Entrar no mercado de crédito pode ser uma excelente estratégia para quem deseja explorar um setor bastante aquecido. 

E entre as opções disponíveis, abrir uma securitizadora ou uma empresa de factoring geralmente se destacam entre as possibilidades de quem busca ter a própria operação de crédito.

Com isso em mente, é comum que surja a dúvida: como escolher o modelo mais adequado para o seu negócio?

Embora ambos os modelos envolvam a antecipação de recebíveis, as diferenças entre securitizadoras e factorings vão além do público-alvo e das operações. Aspectos como estrutura tributária, flexibilidade operacional e potencial de escalabilidade tornam cada modelo mais ou menos atrativo dependendo de cada perfil.

Neste artigo, explicaremos as principais características e compararemos os dois modelos para ajudá-lo a decidir qual é a melhor alternativa para a sua realidade.

tendencias do mercado de credito 2025

O que é uma securitizadora?

A securitizadora é uma entidade jurídica que realiza operações de aquisição de recebíveis, estruturando-os em ativos financeiros que podem ser utilizados como garantia para emissão de títulos de dívida, como debêntures. Ela compra os direitos de recebíveis de empresas em troca de um deságio, antecipando os valores devidos por clientes.

Além de atender empresas que precisam de capital imediato, uma securitizadora também permite atrair investidores externos, ampliando a capacidade de operação e escalabilidade do negócio.

Vantagens de abrir uma securitizadora

  • Captação de recursos: A securitizadora pode captar recursos externos por meio de títulos como debêntures, o que reduz o capital necessário para iniciar a operação.
  • Menor carga tributária: Recentes mudanças na legislação, como a Lei 14.430/2022, padronizaram o regime tributário para securitizadoras, permitindo custos de captação menores e maior flexibilidade fiscal.
  • Maior flexibilidade operacional: Possibilidade de trabalhar com diferentes tipos de ativos e prazos mais longos, adaptando-se às necessidades do mercado.

Tipos de operações de securitizadoras

As securitizadoras podem realizar operações mais complexas, como:

Risco sacado: A análise de crédito se concentra no cliente final, com maior segurança para a operação.

Risco cedente: O foco está no histórico financeiro da empresa cedente.

Fomento à produção: Antecipação de recursos para a produção ou entrega de bens e serviços.

O que é factoring?

A factoring, ou fomento mercantil, é uma operação mais simples voltada para antecipação de recebíveis de curto prazo. Ele funciona como uma solução voltada para pequenas e médias empresas que precisam de liquidez imediata, mas possui limitações em relação ao potencial de expansão e à captação de recursos externos.

Diferentemente da securitizadora, na factoring todo o capital utilizado na operação deve ser proveniente dos proprietários ou integralizado como capital social.

Desvantagens de abrir uma empresa de factoring

  • Limitação de crescimento: O capital de operação precisa vir exclusivamente dos proprietários, impedindo a captação de recursos externos.
  • Carga tributária elevada: Com alíquotas mais altas de PIS, COFINS e a incidência de IOF, o custo operacional da factoring é maior.
  • Modelo desatualizado: Com o avanço de alternativas que são potencializadas pelas fintechs, a factoring tem perdido relevância em mercados mais dinâmicos.

Comparativo tributário: Securitizadora x Factoring

Uma das diferenças mais marcantes entre securitizadoras e factorings está na estrutura tributária. Abaixo, mostramos os principais impostos aplicados a cada modelo:

Tributo

Factoring

Securitizadora

PIS

1,65% (faturamento)

0,65% (faturamento)

COFINS

7,6% (faturamento)

4% (faturamento)

IRPJ

15% (Lucro Real)

15% (Lucro Real)

CSLL

9% (Lucro Real)

9% (Lucro Real)

IOF

Alíquota Aplicável

Isento

ISS

5% (taxa ad-valorem)

Não Incide

Além da redução de custos tributários, a possibilidade de captar recursos externos faz com que a securitizadora seja uma opção mais atrativa e escalável.

Qual modelo escolher para ter sua própria estrutura de crédito?

Embora o factoring seja uma alternativa buscada para empresas que desejam começar com uma estrutura simples, as limitações desse modelo tornam a securitizadora uma escolha muito mais eficiente para quem deseja crescer no mercado de crédito, economizar em taxas e lucrar muito mais com as operações.

Com a securitizadora, você terá:

  • Acesso a investidores externos por meio da emissão de debêntures.
  • Menor custo tributário, com isenção de IOF e alíquotas reduzidas.
  • Mais flexibilidade operacional, podendo trabalhar com diferentes tipos de recebíveis e criar produtos financeiros modernos.

E se o objetivo é abrir sua própria operação de crédito sem enfrentar a burocracia e os altos custos iniciais, soluções como o Mini Banco se destacam ainda mais.

O que é o Mini Banco?

O Mini Banco, desenvolvido pela Bankme, é uma solução completa para quem deseja criar uma operação de crédito utilizando a estrutura de uma securitizadora, mas de forma simples, econômica e segura. Com o Mini Banco, você pode começar sua operação em até 7 dias, com suporte especializado em toda a estruturação jurídica e contábil.

Vantagens do Mini Banco:

  • Sem Burocracia: Todo o processo de abertura e estruturação é realizado pela equipe da Bankme.
  • Custo Reduzido: Operação até 6 vezes mais econômica do que outros modelos.
  • Plataforma Completa: Sistema de gestão integrado para monitorar todas as suas operações financeiras.
  • Crescimento Escalável: Possibilidade de captar recursos externos e atender a um mercado em expansão.

Ficou interessado e quer conhecer mais detalhes dessa solução criada para quem busca ter a própria operação de crédito com muito mais facilidade?

Então não perca tempo. Preencha o formulário abaixo e agende uma conversa com um dos nossos especialistas. 

 

GOSTOU DO CONTEÚDO?

Compartilhe nas Redes Sociais